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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Los días raros

 Assim como uma fruta a vida exige amadurecimento, um triste e forçado processo natural, as vezes no amadurecimento ela cai, nada diferente da real vida humana e apesar dos (D)anos amadureci. Aprendi a me tornar homem e aquele menino que tinha medo do futuro e hoje vive, ainda cai, ainda sim, na queda doí e doí muito. Hoje a pergunta é, o que me doí e o que eu faço para amenizar essa dor? O que eu posso fazer para me sentir mais vivo, poder respirar e sentir o ar que a vida me oferece. Essa pandemia me fez sentir vivo, toda vez que coloco a máscara sei que muitos se foram tenho que ser grato a vida. 

Ultimamente tenho visto muitas fotografias, nelas me associo a família e felicidade, onde me perdi? Não sei exatamente, mas quem eu gostaria de ser eu não sou, mas talvez essa seja a moral da vida, não olhar quem eu gostaria de ser, mas olhar aquilo que eu já me tornei e o tanto que eu me evolui profissional e ate pessoalmente. Talvez um medo do futuro, uma incerteza. 

Na guia videos desse blog achei um fantástico vídeo, eu com meus 16 anos aproveitando tudo que eu tenho de mais precioso, amo encontrar essas surpresas da vida. As vezes não tenho a dimensão e ideia o tanto que eu amo estar com minha família. Eu vejo que eu estou mais distante, não porque eu quero, mas por ocasião do amadurecimento, a vida é cruel nessa parte, hoje não podemos nos reunir em um aniversário, as vezes fim de ano cada um passe na sua casa. Essas memórias são fortes em mim, muito forte. 

Algumas dessas memórias.


*As festinhas de réveillon em Betim, a baladinha e eu planejando tudo para ser perfeito. 

*Lojas Americanas, parte de Cd´s e brinquedos (ah Maísto e seus carrinhos de R$ 36.00). O tanto que minha irma foi referencia em música pra mim.

*Minha Bike azul, que saudades, dos role de bike, Larissa com sua bike branca e eu com a azul.

*Minha formatura do pré, e aquela faixa que nunca esqueci "Vinicius, parabéns pela sua primeira vitória, que Deus te ilumine" 

*As praias e os carros novos que a família conquistava.

*Ah João, seu nascimento, que belo!

*E as colonias de férias? Tudo pra mim mano.

*Aquele dia no Raul saraiva que eu cortei o braço no prego da mesa e a professora não deixou eu ir no banheiro lavar (Hoje daria processo).

*Rayanne minha primeira grande paixão, binho o empecilho. kkkk

Acho melhor parar, essas recordações mexem muito comigo. 

Talvez eu realmente não tenha me tornado o que eu queria, talvez já estar com minha família estruturada, mas foi o que deu, acho que todos estão orgulhosos de mim.

Um sentimento de adeus me vem agora, talvez seja hora, ou mais uma das minhas paranoias. Mas se realmente for, não quero dor para meus familiares. 

Bom, vou parar com esse assunto bobo, talvez no futuro eu faça um post só de memórias, acho que ficaria legal. 

Vou nessa. Boa semana e que Deus nos acompanhe.




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