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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Atenção senhores passageiros do vôo com destino a nenhum lugar.

 Poderia chamar essa publi de pouso de emergência, mas nessa viagem de 368 publicações eu descobri que as vezes na emergência não tem onde pousar o coração, então, não adianta pousar sem saber qual é a pane. E se o piloto decretasse Mayday sem saber qual a emergência sem duvidas ele seria demitido. Porém nessa vida não tem como demitir de si, no máximo uma taça de vinho irá te retirar da plenitude.  A vida é uma eterna viagem, onde tempestades querem derrubar esse monte de latas e sentimentos. As vezes a bússola sai de orbita e quando se vê andou-se por milhares de quilômetros sem rumo, sem saber pra onde vai. Dentro desse avião que as vezes se acha o Antonov o combustível também acaba é necessário reabastecer as energias, o combustível, aquilo que dá gás pra viver. As panes no sistema são pavorosas, e cabe ao piloto controlar esse grande monstro no braço, e cá pra nós, que trabalho absurdo! No fundo, em meio a toda essa turbulência o piloto só quer voltar pra casa, ver sua mãe fazendo o almoço e preenchendo a mesa de amor e carinho. E sinceramente, o piloto sofre todas as reações que são consequência para aqueles que estão em volta. A vida é assim, como um vôo, em diversas conexões que entram pessoas que fazem parte desse vôo, umas descem e outras sobem. Descobri que as vezes quero voar alto demais e acabo no subsolo, descobri que chegar perto as estrelas pode nem ser tudo isso, e o que vale na vida é a viagem e não onde chegar. Novamente eu decolo, se é para o norte ou para o sul eu não sei, mas a necessidade de me ver mais alto as vezes pode me fazer entrar em stoll e despencar. É é assim um vôo, se você não tem força você não decola, você cai. Acho que a conclusão que eu cheguei aqui hoje é, tenha força pra voar mais alto. Durmo feliz, talvez o texto mais incrivel que eu faço em tantos anos nesse blog, me orgulhei, que talvez isso possa fazer parte de algum capitulo de um livro. Encerra-se aqui com o sentimento de querer pousar pela dor e querer voar, a incompletude da vida que as vezes me faz ser pessimista demais. Mantenha seu voo!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A quinta da emergência

 Poderia continuar a zapear meu pelo telefone ou pelas páginas do Instagram, fazendo o que eu faço de melhor, que é dar like. Urgentemente solicitei a gerência uma revisão de mim mesmo. As vezes tenho a impressão de que a vida não está tão legal comigo. Meu desespero é justamente achar que me achei e estar mais perdido. As coisas mudaram de lugar, agora aos 27, mais homem do que nunca, mais refém de mim mesmo. Aonde quero chegar com essas palavras? Nem sei. Acho que minha essência continua a mesma, vejo muito de Cristo em mim e do meu avô também, por mais que as vezes eu tenho a impressão que ele tem raiva e estar bravo comigo. Enfim, ciclos se fecharam e novamente e o desespero bate quando eu percebo que a vida é uma centelha. Pessoas se vão diariamente, e o medo do além que é a minha única certeza me põe a prova quem eu sou. Hoje a solitude bate, caminhos indefinidos que não me levaram a nada. Descobri que preciso me fechar mais para as pessoas. Se dor existe eu nem sei, só sei que sou mais convicto que cresci pois não choro mais. Errantemente, não choro mais. Literalmente descobri que sou um fraco que tem sido forte a muito tempo e quando chora realmente não é por nada. Novos capítulos vem, e a busca pelo pecado perfeito continua. Sobre as dores, preciso repousar meu coração. Talvez numa praia ou num colo e qualquer. A vida é uma centelha, só aqui nessa página mais de 10 anos se escrevem, o que virá para os próximos passos 10?  Se eu não me der conta que já se passaram tanto? Cada vez mais melhor (ou não) eu mesmo, cheio de mim. Refém de mim. Ok ✅ 

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